Girolamo Sirchia, ex-ministro da Saúde no anterior governo de Sílvio Berlusconi (2001-2006), foi condenado, dia 17, a três anos de prisão, ficando impedido de ocupar cargos na administração pública durante cinco anos. De acordo com a sentença do Tribunal de Milão, Sirchia recebeu regularmente subornos de grandes empresas farmacêuticas para dar preferência aos seus produtos nos hospitais públicos onde trabalhou.
Neste processo foram igualmente condenados vários responsáveis de indústrias farmacêuticas, designadamente da filial italiana da Haemonetics, empresa à qual o tribunal aplicou uma multa de 125 mil euros.